quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010



Seu fanatismo religiosos não te salvará, não é por ai que a cura chega.
É muito comum a enorme quantidade de pessoas ignorantes, intolerantes que se entregam com tudo á esse mundo que nem eles próprios conhecem, um lugar cujo nada interessa, além das ordens divinas, são pessoas desestruturadas emocionalmente, ou até mesmo por desespero acabam se arrastando na crença de um dia ir para o tal paraiso prometido.
O que mais causa intriga nessa opinião de grande parte de religiosos e a forma de como eles entregam seus bens materiais e dedicam quase todo o tempo orando e crendo cegamente na volta de um ser superior.
O trabalhador honesto que passa o dia ralando, cansado que tem seus poucos dias de descanço vai a missas e entrega um terço do seu salário para os padres, bispos, pastores sei lá, com a crença de um dia obter mais e ter uma vida de paz, muitas vezes acabam se deixando levar pelo fanatismo doentio, e o pior é que querem contaminar as pessoas com isso!
Putz, ainda bem que não caio na conversa de qualquer livro sagrado!
Ok,sinceramente, tenho pena...
Não digo pena de quem simplesmente tem sua fé e fica na sua, respeita opinião dos outros, mas sim de quem tem fé e se entrega a fé, capazes de tudo até mesmo de entregar a própria vida.
São coitados que querem sair do desespero e caem em um abismo sem volta que é pior ainda, pois se tornam fanáticos doentes, fazendo qualquer coisa a qualquer custo em nome do senhor.


O problema da religião não é a paixão "fé", mas a inquestionalidade de seu método. O método de qualquer religião traz uma certeza divulgada em forma de monólogo, jamais de diálogo ou debate de idéias. O pastor, padre, rabino, ou qualquer pregador de rua, vivem o circuito repetitivo do monólogo da pregação; acreditam que "vale tudo" para difundir a "verdade única" que o tocou e o transformou para sempre! O estilo fanático usa e abusa do discurso monológico delirante, declarações, comunicados, que jamais se voltam para escuta ou o diálogo, exercício esse que faria emergir a verdade - não a "certeza"

Se no fanatismo o sujeito inexiste para dar lugar ao Senhor absoluto e maravilhoso, então faz sentido não assumir a sua própria responsabilidade, porque ela é "obra do Senhor" [Werk de herrn.], "o Senhor quer que eu faça", "foi a mão de Allah" , etc. São mais do que frases, são efeitos de uma poderosa "fantasia da eleição divina" [sic!] onde o sujeito é nadificado para dar lugar ao discurso delirante da salvação messiânica. O mundo fanático foi dividido entre "os eleitos" e os que continuam nas trevas e que precisam ser salvos ou serem combatidos por todos os meios, pois "são forças do mal".

O segundo sinal do fanatismo é quando alguém quer impor a todos de modo tirânico a "verdade" única extraída de sua inspiração ou crença absoluta. Pretende assim a uniformização via linguagem, através de aparência física, rituais e slogans do tipo: "O único Deus é Allah", "só Cristo salva", "Jesus Cristo é o Senhor", "somos o Bem contra o Mal", "Em nome do Senhor Jesus eu ordeno..." São expressões de caráter estereotipado, sustentado por uma "estrutura de alienação do saber", onde o discurso passa a falar sozinho, é uma resposta que está no gatilho, pronta para qualquer emergência que o sujeito não quer pensar. Observem o caráter tirânico, narcisista e excludente dessas afirmativas. Todos possuem uma visão que nega outros modos de crer e pensar. O mesmo acontece nos auto-elogios das pessoas de raça branca e o desprezo pelas outras como proclamam os fanáticos da extrema direita, nas ações violentas de uma torcida sobre a outra, todos, sinalizam que o indivíduo se rende ao grupo e este "a causa". Os recém convertidos de qualquer seita religiosa ou política estão sempre convictos que, finalmente, contemplam a verdade e essa tem que ser imposta a todos, custe o que custar.

O fanatismo é a intolerância extrema para com os diferentes. Um evangélico fanático é incapaz de diálogo e respeito para com um católico ou um budista. Um fanático de direita não quer diálogo com os de esquerda. Organizações como a Ku Klux Klan são intolerantes igualmente com negros adultos, mulheres e crianças. Por isso se diz que há em cada fanático um fascista camuflado, pronto para emergir em atos de exclusão e eliminação.

O sentimento que no fundo sustenta o fanatismo e o fascismo não é a fé, nem o amor, mas o ódio e a intolerância. O desejo do fanático "autêntico" é dominar o mundo com seu sistema de crença cheio de certeza. No plano psíquico, o lugar do recalque torna-se depósito de ódio e desejo de eliminar todos os que atrapalham o seu ideal de sociedade. Certa dose de paciência doutrinada o faz esperar-agindo para que a "idade de ouro puro" possa um dia acontecer.

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Em 18 de Novembro de 1978, a imprensa de todo o mundo, deu a notícia trágica do maior suicídio em massa na era moderna, uma verdadeira catástrofe que ganharam as manchetes, 913 pessoas tinham tomado a vida em um evento sem precedentes no mundo moderno.

Este fato aconteceu na Guiana em um lugar chamado Jonestown, onde ele tinha levantado Templo do Povo, cujos seguidores eram provenientes dos Estados Unidos e formaram um grupo de obedientes seguidores do fundador dessa igreja, Jim Jones.

Jones fundou o Templo do Povo, em 1956, em Indianápolis (E.U.A.), sob uma mensagem de igualdade e de desprendimento dos bens materiais, no meio dos tempos conturbados de conflitos raciais.
Muito em breve ele viu lista crescente de adeptos, que consiste principalmente de pessoas marginalizadas desequilibrada e todos os tipos e condições na presença de muitos indivíduos negros.

Em 1965 eles se mudaram para a Califórnia.Os negócios prosperaram de modo imparável. Todos e cada um dos que foram admitidos devem entregar seus bens materiais para a comunidade (ou seja, Jones).
No entanto, as autoridades do Departamento do Tesouro dos S. U. ficou desconfiada e pediu ao tribunal ordenar e investigar Jones e o templo do povo.

Logo houve uma calorosa alegações de irregularidades no trabalho de Jones, que incluiu a evasão fiscal.