domingo, 12 de setembro de 2010

Paradoxo do nosso tempo - George Carlin



Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar,mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir maiscópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros
acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.
George Carlin

O que devemos fazer.



Nada.
Esses dias tive uma tensa discussão com minha família sobre questão de trabalho.
Tenho 20 anos,e como muitos jovens por aí, em 3 anos atrás, não tinha expectativa alguma de vida e nem a quem socorrer.
Todos nós temos dúvidas que geram dúvidas interminavelmente, mas aí é que está o problema. Sempre vamos precisar de orientação.
Estou a dois anos estudando para passar no vestibular e admito que como poucos, eu penso grande. Quando eu falo em pensar grande não me refiro a ter uma mansão, o carro doa ano e TV de 50, me refiro a expandir meus conhecimentos.
Por grande parte da minha vida, fui criada (pelos outros principalmente)com a idéia de trabalhar e ter dinheiro para não depender dos pais.
Mas isso de fato, são as pessoas que estão presas á velha idéia de movimentar o mercado consumidor e gerar dinheiro para o próprio sustento (que acaba gerando mais lucro para as instituições), á você, o que resta é o pouco, é a esmola, pois você trabalha de graça hoje em dia, para gerar mais lucros para fora.

Estamos numa sociedade em que vive em função do trabalho. Estamos cansados de saber que o governo não investe na educação de base porque não esta aí para formar pensadores e sim trabalhadores alienados. Eis um dos motivos para que existem tantas formas de entretenimentos fúteis hoje. Para distrair a mente humana.

Sempre fui questionada pela minha opção de somente estudar ao invés de trabalhar. Sempre fui olhada como a vagabunda da família. Isso é um fato.
Mas uma desses diversas vezes decidi afrontar.
E disse:

- Me chamam de babaca porque não quero trabalhar.
- Sou babaca porque penso grande? Porque quero trabalhar na área que me interessa e não quero ser manipulada? Quem é o babaca aqui? Eu que quero estudar e me dar um futuro melhor a fim de ajudar também outras pessoas que estão indecisas na vida! Babacas são vocês que vivem na mesmice. Que sofrem de depressão, que tiveram um casamento fracassado.
Alguns segundos de silencio. Meu pai responde.
- Só queremos sua independência.

...................

Trabalho não é sinônimo de independência.
Dinheiro não é sinônimo de independência.
Muito pelo contrario. É sinônimo de dependência.
Uma vez que se ganha dinheiro forçado ralando o dia inteiro, você esta contribuindo para uma prisão. Você nunca da conta de realizar outros projetos na vida além de trabalhar.
O trabalho sempre foi explorador. Uma pessoa que trabalha 8 horas ou mais diárias, não da conta de estudar por exemplo.
Porque fica tão cansado e tão exausto, que não tem tempo pra pensar, e no final das contas acaba tendo que largar um dos dois, e advinha qual?
Acertou!
E porque ela decide ficar com o trabalho?
Porque ela ganha dinheiro. Uma vez que dedicando o seu tempo para ler e se informar ela não ganha e nem movimenta lucro nenhum.
E assim ela se torna dependente do trabalho.
De forma indireta colabora para a escravidão e alienação.

A dependência não se torna a partir do momento que você começa a trabalhar e ganhar dinheiro. A dependência vem através da transformação, através da expansão do próprio conhecimento.
Conheço pessoas que trabalharam duro a vida inteira e nunca tiveram a oportunidade de estudar ou simplesmente não quiserem porque estavam preocupados em receber o salário final do mês e hoje são pessoas vazias, sem propósito, infelizes e sem rumo na vida.
E conheço pessoas também que sempre dependeram do papai e hoje são vacas que adoram falar mal dos outros. :)

Mas eu não sou dependente nem do meu pai e nem do dinheiro. Eu estudo porque penso grande. E me considero uma pessoa totalmente dependente porque tenho pensamento próprio, não vejo televisão como a grande verdade. Não sigo conselhos de pessoas que sei que não querem meu bem. Eu, digamos... Tenho a maldade.

Tenho certeza que muitas pessoas devem olhar pra mim (principalmente familiares) e pensarem.
- Tadinha dela. Tão ingênua tão jovem... Ao invés de ir trabalhar, está tatuando o braço e mexendo com música.

Vou ser sincera... Uma pessoa que pensa isso é digna de pena, é pobre de espírito. Só pode. Porque achar que trabalhar a vida inteira ganhando salário mínimo é a solução... Coitada digo eu!
Vai viver nessa ilusão para o resto da vida.

Eu não preciso que me digam o que fazer cada qual sabe o que fazer da vida.
Não preciso que me dêem a mão para atravessar a rua, porque eu seu olhar para os dois lados. (se é que me entendem).
Não preciso que me digam para não beber e fumar. Já sei e a ciência está aí para provar a inutilidades desses meios de prazer.
Não preciso que me digam para trabalhar. Trabalho escravo é para fracos. Eu tenho potencial de me dar bem na vida adquirindo conhecimento e não permitindo que pisem em mim ou tentem me manipular para esse sistema fétido e hipócrita.

E aos menos ignorantes, eu peço: Estudem! Se informem através de fontes verdadeiras. Não se alistem ao exercito, não mantenham a guerra. Lutem pela paz, não deixem que a política faça uma transformação na sua mente. Pense por si e não pelos outros.
Os outros não passam de "multidões sem a cabeça"!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010



Seu fanatismo religiosos não te salvará, não é por ai que a cura chega.
É muito comum a enorme quantidade de pessoas ignorantes, intolerantes que se entregam com tudo á esse mundo que nem eles próprios conhecem, um lugar cujo nada interessa, além das ordens divinas, são pessoas desestruturadas emocionalmente, ou até mesmo por desespero acabam se arrastando na crença de um dia ir para o tal paraiso prometido.
O que mais causa intriga nessa opinião de grande parte de religiosos e a forma de como eles entregam seus bens materiais e dedicam quase todo o tempo orando e crendo cegamente na volta de um ser superior.
O trabalhador honesto que passa o dia ralando, cansado que tem seus poucos dias de descanço vai a missas e entrega um terço do seu salário para os padres, bispos, pastores sei lá, com a crença de um dia obter mais e ter uma vida de paz, muitas vezes acabam se deixando levar pelo fanatismo doentio, e o pior é que querem contaminar as pessoas com isso!
Putz, ainda bem que não caio na conversa de qualquer livro sagrado!
Ok,sinceramente, tenho pena...
Não digo pena de quem simplesmente tem sua fé e fica na sua, respeita opinião dos outros, mas sim de quem tem fé e se entrega a fé, capazes de tudo até mesmo de entregar a própria vida.
São coitados que querem sair do desespero e caem em um abismo sem volta que é pior ainda, pois se tornam fanáticos doentes, fazendo qualquer coisa a qualquer custo em nome do senhor.


O problema da religião não é a paixão "fé", mas a inquestionalidade de seu método. O método de qualquer religião traz uma certeza divulgada em forma de monólogo, jamais de diálogo ou debate de idéias. O pastor, padre, rabino, ou qualquer pregador de rua, vivem o circuito repetitivo do monólogo da pregação; acreditam que "vale tudo" para difundir a "verdade única" que o tocou e o transformou para sempre! O estilo fanático usa e abusa do discurso monológico delirante, declarações, comunicados, que jamais se voltam para escuta ou o diálogo, exercício esse que faria emergir a verdade - não a "certeza"

Se no fanatismo o sujeito inexiste para dar lugar ao Senhor absoluto e maravilhoso, então faz sentido não assumir a sua própria responsabilidade, porque ela é "obra do Senhor" [Werk de herrn.], "o Senhor quer que eu faça", "foi a mão de Allah" , etc. São mais do que frases, são efeitos de uma poderosa "fantasia da eleição divina" [sic!] onde o sujeito é nadificado para dar lugar ao discurso delirante da salvação messiânica. O mundo fanático foi dividido entre "os eleitos" e os que continuam nas trevas e que precisam ser salvos ou serem combatidos por todos os meios, pois "são forças do mal".

O segundo sinal do fanatismo é quando alguém quer impor a todos de modo tirânico a "verdade" única extraída de sua inspiração ou crença absoluta. Pretende assim a uniformização via linguagem, através de aparência física, rituais e slogans do tipo: "O único Deus é Allah", "só Cristo salva", "Jesus Cristo é o Senhor", "somos o Bem contra o Mal", "Em nome do Senhor Jesus eu ordeno..." São expressões de caráter estereotipado, sustentado por uma "estrutura de alienação do saber", onde o discurso passa a falar sozinho, é uma resposta que está no gatilho, pronta para qualquer emergência que o sujeito não quer pensar. Observem o caráter tirânico, narcisista e excludente dessas afirmativas. Todos possuem uma visão que nega outros modos de crer e pensar. O mesmo acontece nos auto-elogios das pessoas de raça branca e o desprezo pelas outras como proclamam os fanáticos da extrema direita, nas ações violentas de uma torcida sobre a outra, todos, sinalizam que o indivíduo se rende ao grupo e este "a causa". Os recém convertidos de qualquer seita religiosa ou política estão sempre convictos que, finalmente, contemplam a verdade e essa tem que ser imposta a todos, custe o que custar.

O fanatismo é a intolerância extrema para com os diferentes. Um evangélico fanático é incapaz de diálogo e respeito para com um católico ou um budista. Um fanático de direita não quer diálogo com os de esquerda. Organizações como a Ku Klux Klan são intolerantes igualmente com negros adultos, mulheres e crianças. Por isso se diz que há em cada fanático um fascista camuflado, pronto para emergir em atos de exclusão e eliminação.

O sentimento que no fundo sustenta o fanatismo e o fascismo não é a fé, nem o amor, mas o ódio e a intolerância. O desejo do fanático "autêntico" é dominar o mundo com seu sistema de crença cheio de certeza. No plano psíquico, o lugar do recalque torna-se depósito de ódio e desejo de eliminar todos os que atrapalham o seu ideal de sociedade. Certa dose de paciência doutrinada o faz esperar-agindo para que a "idade de ouro puro" possa um dia acontecer.

http://www.espacoacademico.com.br



Em 18 de Novembro de 1978, a imprensa de todo o mundo, deu a notícia trágica do maior suicídio em massa na era moderna, uma verdadeira catástrofe que ganharam as manchetes, 913 pessoas tinham tomado a vida em um evento sem precedentes no mundo moderno.

Este fato aconteceu na Guiana em um lugar chamado Jonestown, onde ele tinha levantado Templo do Povo, cujos seguidores eram provenientes dos Estados Unidos e formaram um grupo de obedientes seguidores do fundador dessa igreja, Jim Jones.

Jones fundou o Templo do Povo, em 1956, em Indianápolis (E.U.A.), sob uma mensagem de igualdade e de desprendimento dos bens materiais, no meio dos tempos conturbados de conflitos raciais.
Muito em breve ele viu lista crescente de adeptos, que consiste principalmente de pessoas marginalizadas desequilibrada e todos os tipos e condições na presença de muitos indivíduos negros.

Em 1965 eles se mudaram para a Califórnia.Os negócios prosperaram de modo imparável. Todos e cada um dos que foram admitidos devem entregar seus bens materiais para a comunidade (ou seja, Jones).
No entanto, as autoridades do Departamento do Tesouro dos S. U. ficou desconfiada e pediu ao tribunal ordenar e investigar Jones e o templo do povo.

Logo houve uma calorosa alegações de irregularidades no trabalho de Jones, que incluiu a evasão fiscal.